Pretende vender seu carro na concessionária? Entenda como funciona o contrato de consignação de veículos.
Mesmo com o amplo e variado mercado de vendas de automóveis que o Brasil abriga, vender um carro ou moto nem sempre é uma tarefa simples.
É preciso saber destacar os pontos fortes do veículo, seus benefícios, vantagens e diferenciais com precisão. Algo que a maioria dos vendedores de concessionárias e lojas de automóveis faz muito bem.
Com a consulta da Olho no Carro, você pode puxar pela placa, todas as informações sobre o histórico do seu veículo e emitir um laudo dessa consulta, que comprova que seu carro não tem nenhuma pendência.
Isso vai te dar muito mais poder de negociação na hora de vender!
A consignação consiste na ação de deixar um carro seminovo ou usado em uma concessionária ou loja, para que seja revendido. O estabelecimento comercial escolhido, no caso, serve como um intermediador.
É uma ótima opção para quem está com um veículo parado, por muito tempo, ou que não consegue realizar a venda simplesmente por não ter prática e apresentar dificuldades em destacar o que o carro leva de bom.
Para fazer a consignação de um veículo, é preciso que um contrato seja redigido e estipule como essa parceria irá funcionar. É o que chamamos de contrato de consignação. Nele, existe o consignante (proprietário do automóvel) e o consignatário (loja ou concessionária que receberá o carro). Ambas as partes terão obrigações uma com a outra, que deverão ser discutidas, antes que qualquer acordo seja feito.
Nas obrigações do consignante, devem constar todas as informações do histórico do veículo, equipamentos instalados e funcionalidades e documento do carro, a quilometragem rodada e, claro, o estado do carro ou moto (inclusive, se já foi batido).
É nesse momento que a consulta veicular da Olho no Carro te ajuda. Por meio dela, você pode encontrar todas as informações sobre o histórico do veículo de uma única vez e por um preço acessível. Se quiser conhecer a nossa consulta completa, clique aqui.
O consignatário deve se comprometer a manter o automóvel em bom estado – da mesma forma que foi entregue – e a repassar o valor da revenda do carro ao proprietário (ou parte, dependendo de como ficar acordado) e, caso não haja venda, retornar o veículo ao seu dono sem nenhum dinheiro envolvido (se assim for combinado).
Além disso, o contrato também pode ter cláusulas específicas, como: tempo limite para venda, que caso seja ultrapassada, anula o acordo. Também podem constar cláusulas que estipulem um valor mínimo e um valor máximo para a venda do carro e o percentual que a consignatário leva caso o veículo seja passado à frente dentro das especificações redigidas.
Por isso, é importante planejar bem as condições antes de propor e assinar o documento.
Neste caso, é redigido um contrato conforme as explicações citadas no item anterior, porém, adiciona-se uma cláusula de responsabilidade ao consignante. Com base nela, o proprietário do carro é obrigado, caso o carro seja vendido, a arcar com quaisquer custos provenientes de multas que ainda estejam pendentes.
Ou seja, é preciso deixar o carro quitado e livre de infrações para que a negociação se complete. Verificar IPVA e outros documentos também contam e precisam estar em dia.
Esse contrato acaba sendo uma grande vantagem para a revenda do carro, pois dá a certeza para possíveis interessados de que eles não assumirão multas, infrações ou impostos atrasados.
É uma economia de tempo e dinheiro para eles, que também enxergam credibilidade e segurança ao atestarem a presença da cláusula. No mercado de carros usados em São Paulo, por exemplo, o termo é muito comum.
Primeiramente, quem opta pela consignação de veículos tem a grande vantagem de expor seu carro a um público maior, uma vez que concessionárias e lojas possuem um bom nível de circulação de clientes todos os dias. Mais do que isso, quem realiza o trabalho de vender o automóvel não é você, mas um time de vendedores que, muitas vezes, possuem a tal “lábia” necessária para expor os pontos fortes e os benefícios da sua máquina.
Outra vantagem é a de que, caso o carro não seja vendido, ninguém sai perdendo. Você receberá o carro novamente e pode tentar anunciá-lo de forma diferente, ou fazer um novo contrato de consignação com outro estabelecimento. Por outro lado, caso seja vendido, o veículo será repassado com rapidez ao novo proprietário, tornando o processo burocrático mais simples e eficaz.
Antes de assinar um contrato de consignação e deixar seu carro nas mãos de algum local especializado, verifique se o estabelecimento é confiável. Realize pesquisas, pergunte, tente encontrar pessoas que já fizeram negócio com a loja ou concessionária. Há também portais especializados em vender veículos. Faça o que puder, mas tenha certeza de que está entrando em uma negociação segura. Caso não possa confirmar, procure por outro lugar, pois entregar o seu bem há alguém duvidoso jamais é ou será uma boa ideia.
Em suma, é importante ressaltar que confeccionar um contrato de consignação não é simples ou rápido. Indicamos veementemente que você o monte junto a um profissional jurídico, que poderá lhe dar dicas ainda mais certeiras para que você se proteja de eventuais “calotes” e garanta um ótimo negócio.
Ah, e não esqueça: vendeu o carro? Comunique ao DETRAN!