O mundo das motos também conta com uma grande quantidade de fãs apaixonados e diversos tipos de modelos, para uma variedade de atividades e utilidades. Mas, afinal, como funcionam as motos potentes?
Neste texto, você poderá saber muito mais sobre essas máquinas que impressionam quando passam nas ruas.
Ao consultar o histórico da moto antes de comprar, você pode descobrir uma série de informações que te livram de muita dor de cabeça!
A potência de uma moto é, geralmente, medida por cv (cavalo-vapor). Essa unidade de potência define a força que o motor do veículo pode fazer para queimar o combustível e transformar em movimento e, consequentemente, em velocidade.
As motos mais básicas têm, em média, 6 cv de potência e atingem velocidades relativamente baixas, o suficiente para rodar em áreas urbanas.
Já as motos potentes, contam com 200 ou até 300 cv de potência e, com isso, podem chegar a velocidades próximas de 400 km/h.
O cilindro é o local em que o pistão se desloca, onde a energia da queima do combustível é convertida em movimento. Quanto maiores as dimensões dos cilindros, mais potente pode ser o motor.
Já a cilindrada é o volume de um cilindro. Vamos pegar como exemplo o caso da Honda Biz 125: ela tem 124,9 cc e um motor monocilíndrico. Ou seja, o único cilindro do motor dessa moto tem espaço de 124,99 cm³ para que a combustão aconteça.
Torque é a unidade de grandeza relacionada à força de produzir rotação. Aplicando isso ao tema central do texto, é a força que faz a moto responder ao comando de andar.
Isso significa que, quanto maior o torque, maior a resposta do veículo, e mais rápido ele vai responder ao acelerador.
Agora chegou o momento de saber quais são as cinco motos mais potentes vendidas no Brasil e suas principais características. Confira!
Potência: 217 cv
Preço: R$ 162.990,00
Conhecida como a “Ferrari das motos” a Ducati Panigale V4 S tem 217 cv de potência, podendo atingir a casa dos 300 km/h, misturando o desempenho das motos de corrida, mas voltado ao uso em estradas. Seu torque é de 12,4 kgfm, maior que o de muitos carros básicos que são muito mais pesados.
O motor é derivado das motocicletas que competem na categoria, com virabrequim contra-rotativo. Além disso, há uma melhor integração do motor com o chassi, otimizando a distribuição do peso, algo fundamental para a estabilidade.
Potência: 216,2 cv
Preço: R$ 160.590,00
A segunda moto mais potente vendida em solo nacional, é a Honda CBR 1000RR-R Fireblade, com apenas 0,8 cv a menos do que a Ducati Panigale. Ela entrega 11,5 kgfm de torque e um desempenho de competição.
A CBR 1000RR-R Fireblade tem desempenho e controle sem precedentes para um modelo totalmente de rua. Por isso, ela tem foco absoluto nos praticantes do motocilismo.
Potência: 213 cv
Preço: R$ 115.190,00
Quem ocupa o terceiro lugar da nossa lista é a Kawasaki Ninja ZX-10R KRT Edition, com seus 213 cv de potência e 11,7 kgfm e incríveis 998 cc, em um motor de quatro cilindros.
Esse modelo conta com um sistema de gerenciamento de motor, que dá a possibilidade até mesmo do condutor gerenciar o combustível.
E claro, com um desempenho esportivo, a moto tinha que contar com controle de largada, para quem curte competir em circuitos.
Potência: 208 cv
Preço: R$ 146.990,00
Outra Ducati aparece na nossa lista. E dessa vez é a Streetfighter V4 S, que tem algumas semelhanças com a Panigale, mas um design diferenciado, sem carenagens laterais.
O modelo conta ainda com um guidão mais alto e largo, pesa 178 kg e é equipado com um motor de 1100 cc e 208 cv de potência. A moto ainda tem um tecnológico pacote eletrônico, que ajuda na pilotagem.
Potência: 207 cv
Preço: R$ 120.500,00
Lançada em 2009, a BMW S 1000 RR passa por uma constante evolução ano a ano. Ela aparece na quinta colocação da nossa lista, graças aos seus 207 cv de potência. O modelo tem motor de quatro ciclindros de 999 cc.
Com toda essa potência, a moto vai bem tanto na estrada, como em circuitos, para a galera que gosta de competir.
O novo chassi da BMW S 1000 RR causou uma redução de quase 50% do peso do veículo, facilitando a estabilidade na hora da condução.