O Hyundai Creta G1 estreou no Brasil no final de 2016, já como ano/modelo 2017, e colocou a marca de volta no páreo dos SUVs compactos. Isso porque a primeira geração do Tucson já estava defasada demais e a segunda, comercializada por aqui com o nome de ix35, havia subido de categoria para tentar atuar no segmento dos SUVs médios.
Nascido como um carro global, o Creta foi pensado para atuar em mercados emergentes e guarda especificidades estéticas e/ou mecânicas, de acordo com o país no qual é vendido.
Confira a nossa avaliação sobre esse modelo, em parceria com o canal Volta Rápida, e saiba mais sobre os seus principais pontos fortes e fracos.
Consulte o histórico do veículo e tenha mais segurança na negociação, se livrando de possíveis problemas!
Dois anos antes do Creta chegar ao mundo como conhecemos, a Hyundai preparou o chamado ix25 Concept, para antecipar as linhas do futuro SUV compacto, que seria lançado tempos depois.
Para quem não sabe, ix25 é um tipo de código que a marca usa internamente para nomear seus carros, sendo que o número aumenta à medida em que o modelo em questão é maior e mais caro.
Começando pela dianteira, o para-choque abusa dos elementos trapezoidais, com faróis de neblina horizontais nas pontas, grade com filetes horizontais e faróis de aspecto triangular, que podem ser por refletor único ou projetor de dupla ação.
De lado, as colunas A sempre vêm em preto para dar a ideia de fluidez entre as janelas laterais e o para-brisa, além de fortalecer o estilo de teto flutuante que só possui ligação visual com o resto através das largas colunas C.
Na traseira, o para-choque é majoritariamente em preto fosco, as lanternas são horizontais e invadem a tampa do porta-mala,s que abriga a placa de identificação na posição mais baixa.
Uma das características mais surpreendentes do Creta é que, ao contrário da grande maioria dos SUVs compactos vendidos no Brasil, ele é montado sobre uma plataforma destinada a veículos maiores e mais caros.
Começando pelo menor, estamos falando de um 1.6 da família Gamma, que é capaz de gerar até 130 cv de potência e 16,5 kgfm de torque, trabalhando com transmissão manual ou automática, ambas de seis velocidades.
Já o 2.0, é da família Nu e gera até 166 cv e 20,5 kgfm, trabalhando unicamente com transmissão automática de seis marchas.
Por padrão, todas as versões trazem suspensão traseira por eixo de torção e freios a disco somente nas rodas dianteiras, utilizando tambores na traseira.
Embora traga muito plástico, a cabine do Creta de primeira geração é bem montada e agrada tanto aos olhos quanto ao toque, graças ao emprego de materiais de boa qualidade.
O desenho geral é predominantemente quadrado, mas consegue ser mesclado de maneira harmoniosa com elementos fluídos e curvas que inspiram modernidade, tudo auxiliado pela iluminação dos comandos mesclando azul e branco.
O painel de instrumentos conta com dois grandes mostradores analógicos com uma tela ao centro dedicada ao computador de bordo. À frente dele se encontra o volante de três raios com comandos múltiplos e pegada em couro.
O console central é alto e reúne a tela do rádio/central multimídia ladeada pelas saídas verticais de ar e, logo abaixo, os comandos do ar-condicionado que pode ser digital com saídas traseiras.
Dependendo da versão, o acabamento interno pode ser predominantemente preto ou mesclado com porções em marrom.
Lançado em seis versões, o Hyundai Creta G1 chegou com preço competitivo e uma boa lista de equipamentos de segurança para todas as variantes.
Conforme se sobe o degrau das versões, o Creta ganha mais recheio e traz até itens inexistentes nos rivais.
Entre os itens exclusivos do Creta na categoria, estão os faróis do tipo projetor com DRL e luzes estáticas de conversão integradas, além do sistema de ventilação do banco do motorista.
Apesar de não trazer os refinamentos mecânicos esperados, o fato de ser montado sobre uma plataforma voltada a carros médios (para o padrão brasileiro) confere ao Creta um rodar bastante confortável, em uma pegada diferente da vista na grande maioria dos rivais.
O Hyundai Creta G1 não traz nenhum recurso de última geração, mas não há muito o que reclamar sobre as listas de recursos de série das suas versões. É um carro bem equipado e condizente com o preço.
Utilizando motores e transmissões compartilhados entre diversos carros, é pouco provável que o futuro dono de um Creta Mk I tenha dificuldades na hora de realizar as manutenções exigidas, sejam corretivas ou preventivas.
Se você se preocupa com consumo de combustível, pense bem antes de colocar um Hyundai Creta G1 na garagem, principalmente se for o 2.0 que deve ser evitado a qualquer custo.
Sendo um carro pesado para o segmento, por conta da plataforma, ele tem um forte potencial para transformar seu dono em amigo dos postos de gasolina.
Mesmo sendo montado na plataforma de um sedan médio, o Creta não pode ser considerado uma referência em espaço interno.
Ainda fica longe de rivais como o Honda HR-V e o Volkswagen T-Cross, por exemplo, principalmente se os ocupantes forem mais altos.
Enquanto o consumo de combustível é um problema de ambos os motores, desempenho é uma questão que afeta apenas ao 1.6 e, novamente, o grande culpado é o alto peso do modelo.
Se você quer muito um Hyundai Creta G1 e está disposto a arcar com o alto consumo, opte pelo 2.0, pois terá o bom desempenho para compensar. No 1.6 você terá um carro apático e que também consome muito.
2016/2017 – Attitude, Pulse 1.6, Pulse 2.0 e Prestige – Modelo de lançamento.
2017/2018 – Attitude, Pulse, Pulse Plus e Prestige – Linha 2018.
Reposicionamentos:
2018/2019 – Attitude, Smart, Pulse Plus, Sport e Prestige – Linha 2019.
Reposicionamentos:
2019/2020 – Attitude, Smart, Pulse Plus, Launch Edition e Prestige – Linha 2020, primeiro facelift.
Reposicionamentos:
Novidades – Todas as versões:
2020/2021 – Attitude, Smart Plus, Limited e Prestige – Linha 2021.
Reposicionamentos:
2021/2022 – Action –Llinha 2022, modelo final.
Reposicionamentos:
Volkswagen T-Cross
Chevrolet Tracker
Honda HR-V
Renault Captur
Fiat Pulse
Volkswagen Nivus
Peugeot 2008
Citroën C4 Cactus