Muitas pessoas, atraídas pelo preço baixo, decidem comprar um carro batido, mas será que isso vale a pena? Veja aqui!
Sinistro é qualquer acidente ou ocorrência que causa algum dano a um veículo ou imóvel.
Os sinistros de veículo são classificados em montas, de acordo com a gravidade do dano causado após o acidente. Nesse caso, a palavra “monta” pode ser entendida como importância ou relevância. Veja abaixo as classificações:
Pequena monta: nesse caso, os danos causados ao veículo foram leves, por isso, bastam alguns reparos ou a troca de algumas peças para que ele possa voltar a circular normalmente, sem a necessidade de uma vistoria.
Média monta: quando ocorre um sinistro de média monta, quer dizer que os danos causados ao veículo foram maiores e, provavelmente, comprometeram o seu bom funcionamento. Nesse caso, após ser consertado, o veículo deve passar por uma vistoria, para receber o Certificado de Segurança Veicular (CSV).
Grande monta: também conhecida como perda total, essa classificação de sinistro é dada a veículos que, após o acidente, foram considerados irrecuperáveis. Nesse caso, os veículos são disponibilizados para leilão como sucata.
Para chegar a essas classificações, os agentes de trânsito utilizam um esquema de pontos específico. Veja abaixo:
Roubo e furto – Quando um veículo é roubado e não é recuperado, a seguradora emite um chamado de sinistro e indeniza o proprietário de acordo com o valor previsto na apólice.
Acidentes de trânsito – Nesse caso, a cobertura da seguradora se estende para acidentes ocorridos com outros veículos ou com objetos na via, como postes e árvores. Caso os danos sofridos pelo veículo sejam superiores a 75% do seu valor de mercado, é decretada a perda total e o proprietário recebe a indenização integral.
Danos a terceiros – Esse tipo de cobertura está relacionado à amenização dos danos causados a outras pessoas após o sinistro. Ela pode ser acionada tanto quando os danos são causados ao veículo, quanto às pessoas (passageiros, motorista ou pedestres).
Causas naturais – Existem muitas causas naturais que podem ocasionar danos aos veículos: temporais, vendavais, enchentes, raios, queda de galhos de árvores, incêndios, entre outros. Normalmente, esse tipo de cobertura é oferecido pela seguradora como opcional.
Apesar dos preços atrativos, os veículos sinistrados (recuperados de sinistro) podem não ser uma boa compra. Isso porque esses veículos podem demandar um custo muito alto com reparos e/ou trocas de peças. Ao somar o preço do carro ao custo dos consertos, pode-se chegar a um valor parecido com o que você pagaria por um veículo em boas condições de uso e sem registro de sinistro.
É necessário que você considere também a desvalorização que o carro batido sofrerá na hora da revenda, mesmo que esteja em um bom estado de conservação.
A dificuldade e o custo do conserto não estão ligados somente à gravidade do acidente. Alguns carros importados, que são mais robustos, podem não ter sofrido danos graves aparentes, mas como é difícil encontrar peças de reposição, o conserto se torna inviável.
Com consulta completa da Olho no Carro, apenas pelo número da placa do veículo, você pode ter acesso a essa e muitas outras informações:
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Se a sua ideia for recuperar o veículo para revender, tome ainda mais cuidado! É necessário considerar que o valor de revenda de um veículo que já foi sinistrado pode ser cerca de 30% menor. Isso acontece porque esses carros são vistos como menos confiáveis pelos consumidores, além de terem apólices de seguro mais caras.
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