Confira agora um pouco da história do Chevrolet Spin e saiba mais sobre seus pontos fortes e fracos!
O Chevrolet Spin foi apresentado ao mercado brasileiro no começo do segundo semestre de 2012 e chamou atenção por ser uma minivan.
Esse modelo também é chamado por alguns de MPV (Multi Purpose Vehicle, ou Veículo Multipropósito), um tipo de carroceria que nunca foi dos mais populares no Brasil e que vem encolhendo ano após ano.
Atualmente, o Chevrolet Spin é o único carro desse estilo à venda no país e seu futuro é incerto, dividido entre boatos de uma nova geração e da retirada definitiva de linha.
Então consulte o histórico do veículo e fuja de possíveis problemas!
O visual do Spin faz questão de deixar claro que o modelo partilha muitas de suas características com carros como o Cobalt e os antigos Onix e Prisma, seus “irmãos” de projeto.
Pensado para substituir nomes consagrados como Meriva e Zafira de uma só vez, o Spin trouxe o design monovolume de minivan em uma proporção que, na visão de muitos consumidores, não foi a melhor.
Começando pela dianteira, os grandes faróis são sempre por refletor único bifocal com máscara cromada ou preta, ladeando a grade dividida em dois estágios, que foi bastante criticada em outros carros da marca, mas que caiu bem no Spin devido a seu porte avantajado.
O para-choque é dividido em dois segmentos para dar robustez a dianteira, abrigando os faróis de neblina na porção inferior.
Na lateral, os para-lamas são discretos e há poucos detalhes para chamar atenção. A vigia traseira, atrás das portas, é “cortada” pela coluna na cor da carroceria, que quebra a ideia de continuidade, para não fazer o Spin parecer excessivamente comprido.
Por fim, a traseira conta com uma grande vigia em vidro na tampa do porta-malas, pequenas lanternas verticais e um para-choque que repete a divisão da dianteira, abrigando a placa de identificação ao centro.
Em 2018, a Chevrolet promoveu mudanças pontuais no primeiro facelift da minivan, que melhoraram o visual, além de outros pontos que foram alvo de elogios do público.
Na dianteira, a grade central ficou mais elegante e integrada ao conjunto, interligando-se discretamente com os novos faróis mais afilados e que trazem guia de LED para luz de posição nas versões mais caras.
Os para-choques ficaram mais elegantes e incorporados ao restante do carro, assim como as novas lanternas horizontais, que passaram a invadir o porta-malas e se conectar visualmente com a placa de identificação reposicionada, saída do para-choque traseiro para o centro da tampa do compartimento de bagagens.
Confira: Envelopar ou pintar o carro? Quais são as diferenças e qual é a melhor opção?
O Chevrolet Spin é montado sobre a plataforma GSV, a mesma sobre a qual os antigos Onix e Prisma, além do sedan Cobalt, são construídos.
Ele conta com uma única opção de motorização: o conhecido 1.8 “Econo.Flex”, da chamada Família I, naturalmente aspirado, dotado de quatro cilindros em linha e duas válvulas por cilindro, capaz de gerar potência de 108 cv e torque de 17,1 kgfm.
Inicialmente, ele podia ser aliado a uma transmissão manual de cinco marchas ou automática de seis marchas, mas uma nova caixa manual de seis velocidades foi disponibilizada em 2017, para substituir a antiga de cinco.
No mais, o Spin conta com suspensão traseira por eixo de torção e freios a disco somente na dianteira, contando com tambores na traseira para todas as versões, independentemente do ano/modelo.
Sendo mais um modelo oriundo da arquitetura GSV, o Spin se configura como um produto de baixo custo e isso se faz bastante evidente ao entrar na cabine da minivan.
Há uma agradável mescla de tons de cinza que, dependendo da versão, se misturam aos bancos e parte das portas em tons mais claros que até passam a impressão inicial de requinte.
Porém, a impressão é desfeita ao se perceber que todos os acabamentos internos são em plástico rígido, algo que também foi alterado para melhor nos modelos pós-facelift que adotaram mais partes em tecido ou até mesmo couro nas portas, replicando o padrão dos assentos.
O Spin pode ser encontrado com cinco ou sete lugares, mas é preciso atenção ao tamanho dos passageiros: medindo 4,36m de comprimento e com 2,62m de entre-eixos, não há fartura de espaço, especialmente na terceira fileira que, como na maioria dos casos, acomoda melhor crianças.
Também não há saídas de ar-condicionado dedicadas às outras fileiras de bancos, apenas as tradicionais voltadas para motorista e passageiro, o que pode ser um problema em dias mais quentes.
Sobre o porta-malas, são 162 litros com os sete assentos montados e 553 litros com a terceira fila de bancos rebatida.
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Desde seu nascimento, o Spin é um dos carros mais básicos à venda no Brasil, o que se mostra mais um ponto em comum com outros carros do projeto GSV.
O que é possível comprar no cenário atual, entre os zero km, que leva até sete pessoas e não custa uma fortuna? Só há uma resposta: Chevrolet Spin. O modelo se mantém firme, mesmo sendo um segmento ameaçado de extinção.
Esse carro chega a ser uma luz no fim do túnel para os que necessitam de um carro maior para levar a família ou usar no trabalho e não querem desembolsar muito dinheiro.
A mecânica do Spin é extremamente simples e antiquada, mas acredite se quiser: até isso consegue ser algo positivo.
Utilizando um motor presente nos Chevrolet brasileiros há décadas, o Spin se mostra um carro baratíssimo de se cuidar e que promete não dar maiores dores de cabeça, sendo fácil de se cuidar e de achar peças em qualquer lugar.
Definitivamente, é uma compra indicada para quem se preocupa com custo e facilidade de manutenção.
Comprar um Spin é muito fácil. Só não é mais fácil do que vender. Tendo o diferencial dos sete lugares e sendo um carro relativamente barato, o Spin é altamente comercial e facilmente aceito em qualquer tipo de negociação.
Por muito tempo, a Chevrolet ficou sem oferecer absolutamente nada além dos itens de segurança obrigatórios por lei no Spin, o que é um pecado quando lembramos que se trata de um carro pensado para levar até sete pessoas.
A linha 2021 trouxe os aguardados controles de tração e estabilidade para todas as versões, mas não há nada além disso, dos freios ABS e dos airbags duplos frontais.
A minivan também nunca passou por um crash test, mas o antigo Onix (da mesma plataforma) fez vergonha ao zerar o primeiro teste de colisão que fez, o que nos leva a pensar que o Spin não deve ser muito diferente.
Sendo um carro que custa, atualmente, entre 100 mil e 123 mil reais, o Spin é insuficiente quando se fala de conjunto mecânico.
Mesmo após quase dez anos e os aumentos sucessivos de preços, o Spin não recebeu qualquer toque de modernidade, mantendo características de carros bem mais baratos como o motor antiquado, a suspensão independente apenas nas rodas dianteiras e os freios traseiros a tambor.
Além da mecânica, o Spin também parece ter parado no tempo quando se fala de tecnologia embarcada. É verdade que o modelo recebeu boas, porém, tardias novidades ao longo dos anos, mas ele ainda está longe do mínimo que um carro de proposta familiar deveria oferecer.
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