Neste artigo vamos conhecer todos os detalhes do Volkswagen Polo G6 e acompanhar a sua trajetória no mercado nacional.
A sexta geração do Volkswagen Polo desembarcou no Brasil no segundo semestre de 2017, dois anos após o encerramento da oferta do modelo anterior que, aqui no país, ainda era o da quarta geração. Lançado no mercado europeu alguns meses antes, o hatch trouxe o novo estilo visual e toda a nova arquitetura da marca, tanto na parte eletrônica quanto na mecânica.
Os veículos usados e seminovos podem ter diversos problemas no histórico como batidas, passagem por leilão, roubo e furto, débitos, restrições e Recall.
Esses problemas podem impedir o licenciamento do veículo, dificultar a transferência e até mesmo diminuir o valor de mercado do carro.
Então, antes de comprar, é melhor consultar!
O Polo Mk VI chegou ao Brasil dividindo opiniões no quesito design. Isso porque, além da completa transição de estilo, o compacto veio com linhas muito parecidas com as do Volkswagen Gol. Inclusive, ainda é comum ver pessoas confundindo os modelos nas ruas e na internet.
Além disso, a divisão brasileira da marca efetuou mudanças pontuais em relação ao Polo vendido no mercado europeu, a fim de buscar agradar aos consumidores do mercado latino.
O Polo G6 veio com faróis horizontais mais afilados e com elementos de quinas vivas, perdendo o design arredondado de antes. A grade entre os faróis diminuiu e a abertura do para-choque aumentou, ladeada por elementos trapezoidais, que abrigam os faróis de neblina nas versões mais caras.
Na lateral, a linha de cintura ficou mais ascendente e, na parte traseira, as lanternas diminuíram (trazendo peças de cantos vivos) e peças como para-choque e tampa do porta-malas ganharam mais vincos, perdendo os “olhos-de-gato” na parte inferior.
O Vokswagen Polo G6, em seu começo de carreira, podia ser equipado com três motores diferentes: os conhecidos 1.0 MPI e 1.6 MSI, ambos aspirados Flex, e o novo 1.0 TSI turbinado e também Flex.
O 1.0 MPI é o famigerado bloco de três cilindros, que também está nos modelos Up!, Gol/Voyage e Fox e é capaz de gerar até 84 cv e 10,4 kgfm, trabalhando apenas com transmissão manual de cinco marchas.
O 1.6 MSI, por sua vez, é um bloco de quatro cilindros, que também equipa Gol e Up! e gera até 117 cv e 16,5 kgfm, podendo ser aliado a uma caixa manual de cinco marchas ou automática de seis marchas.
Já o 1.0 TSI, mesmo motor usado no Golf e T-Cross, usa três cilindros e gera até 128 cv e 20,4 kgfm, trabalhando somente com transmissão automática de seis marchas.
A sexta geração do Polo é montada sobre a MQB A0, variante menor e mais barata da MQB, que utiliza suspensão por eixo de torção na traseira, mas, dependendo da versão do carro, pode receber freios a disco nas quatro rodas.
Acompanhando o exterior, a cabine do Polo G6 mudou profundamente e pouco lembra a dos seus antecessores diretos.
O painel principal passou a trazer todos os elementos dispostos na horizontal: saídas de ar, detalhes de acabamento, linhas, etc.
O sistema de entretenimento (que pode ser rádio ou central multimídia, dependendo da versão) subiu e passou a ficar acima das saídas centrais de ar-condicionado, ao lado do painel de instrumentos, para reforçar a ideia de integração entre eles. Tais elementos principais são emoldurados por uma peça que pega toda a extensão do painel, cujo acabamento pode ser fosco ou brilhante/colorido, dependendo da versão.
O painel de instrumentos também mudou, com a possibilidade de ser 100% digital nas versões mais caras. O comando de ar-condicionado digital conta com saídas traseiras, item exclusivo do Polo brasileiro (o europeu não oferece em nenhuma versão).
As portas dianteiras trazem tecido/couro na parte do apoio de braço e uma continuação do acabamento principal do painel, enquanto as traseiras são totalmente em plástico monocromático para cortar custos. Falando nisso, o Polo G6 recebeu o mesmo volante amplamente utilizado na marca – do Gol até o finado Passat.
Um dos pontos altos do Polo Mk VI é a tecnologia embarcada. O compacto traz uma lista razoável de itens de série, desde a versão de entrada, contemplando:
Além disso, esse modelo pode receber itens como controles de tração e estabilidade, sistema de bloqueio eletrônico, central multimídia e sensores de ré como opcionais (alguns desses passaram a ser itens de série nos anos mais recentes).
Já as versões mais caras trazem tudo isso acrescido de exclusividades para a categoria:
Todos esses itens fazem do Polo G6 um dos mais equipados do segmento.
Independente do motor e transmissão escolhidos, o Polo G6 é um carro que se comporta muito bem. Boa parte dos méritos vão para a plataforma MQB A0, de arquitetura moderna e leve, mas os motores também merecem crédito. O 1.0 TSI, do topo da cadeia das versões comuns (tirando a esportiva GTS e seu 1.4 turbo), entrega desempenho e economia de combustível muito satisfatórios.
Enquanto até a versão de entrada conta com central multimídia, as versões mais caras do Polo já trazem itens que nenhum rival oferece e que eram restritos a carros de categorias superiores. O painel de instrumentos 100% digital é um diferencial do Polo, assim como os freios a disco nas quatro rodas e o sistema de bloqueio eletrônico.
Além de vir com quatro airbags de série em todas as versões, todos os carros montados sobre a plataforma MQB tiram boas notas nos crash-tests realizados nos mercados em que são vendidos. O Polo não ficou de fora e repetiu o bom exemplo dos irmãos de plataforma.
A Volkswagen até tentou se esforçar, mas não teve sucesso. As críticas sobre o acabamento interno do Polo G6 são muitas, especialmente por haver muito plástico e falta de capricho na parte traseira. Alguns donos também reclamam de barulhos internos, que nem os revendedores autorizados conseguem solucionar.
Hatches compactos não costumam oferecer bom espaço interno, mas o Polo parece estar entre os mais apertados. Dois adultos e duas pessoas de menor estatura ou quatro adultos baixos/medianos conseguem viajar com conforto, não mais do que isso.
Com o passar do tempo, os preços do Polo zero km dispararam. Embora a marca tenha acrescentado equipamentos e transformado alguns itens opcionais em itens de série, o compacto encareceu bem mais do que seus rivais diretos, o que piorou sua relação custo X benefício.
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