Saiba tudo sobre o Volkswagen Gol G6 e veja quais são os principais pontos fortes e fracos desse modelo.
O Volkswagen Gol G5 passou por seu primeiro facelift em 2013, na considerada sexta fase do compacto, que é popularmente conhecida como G6. As mudanças mais significativas foram no visual, mas a mecânica e a eletrônica também receberam alterações para melhorar o convívio com o modelo.
Assim você evita problemas com carros roubados, batidos, de leilão ou que tenham qualquer outro problema que pode diminuir o valor de mercado e dificultar a transferência para o seu nome.
O desenho do modelo G6 foi um divisor de águas não apenas para o Gol, mas também para a própria Volkswagen. Isso porque a marca incorporou sua “cara global” ao Gol, o que se resume aos faróis horizontais de cantos quadrados, máscara negra em todas as versões e um aspecto mais refinado.
São peças muito parecidas com as utilizadas no Fox, Jetta e Tiguan da mesma época, o que deixou uma incômoda sensação de déjà vu no consumidor.
Apesar disso, o visual do Gol G6 é bem aceito pela maioria dos proprietários e casou bem com o restante da carroceria, que não sofreu alterações profundas. Ainda na dianteira, o para-choque ficou mais simples, com faróis de neblina trapezoidais.
Já na lateral, não há novidades e, na traseira, a marca trouxe lanternas novas maiores e com silhueta mais recortada, uma tampa de porta-malas de visual mais limpo e um para-choque com elementos refletivos na parte inferior.
As novidades mecânicas para o Gol G6 foram muito sutis. Ele manteve a mesma oferta de motores e transmissões do G5, composta por blocos 1.0 e 1.6 aspirados, de quatro cilindros e Flex, além de câmbio manual de cinco marchas ou automatizado i-Motion, também de cinco marchas (exclusivamente para o motor 1.6).
As diferenças estão em alguns dos componentes internos dos motores. Começando pelo 1.6, que passou por um trabalho para redução de atrito interno e novas válvulas, retentores e molas, além de um novo coletor de escape. Já o 1.0, além dessas mudanças, recebeu uma nova ECU e atualizações no sistema de alimentação para ficar 4% mais econômico, segundo a marca.
Por se tratar apenas de uma atualização, as alterações na cabine do Gol G6 foram bastante sutis e visaram deixar o interior com um aspecto mais refinado. A iluminação, que mesclava azul e vermelho no G5, passou para o branco no G6, mas manteve o vermelho nos mesmos lugares de antes (como comandos do ar e rádio, botões dos vidros elétricos, entre outros).
A maior novidade foi o volante multifuncional presente nos modelos mais caros da marca, com três raios e botões integrados nas hastes horizontais da peça. De resto, a Volkswagen adotou uma nova padronagem para o tecido dos bancos, novos acabamentos para o console central e saídas de ar condicionado com novos difusores no estilo tampa de dois estágios.
Uma nova arquitetura eletrônica foi adotada para o Gol G6, o que trouxe uma série de inéditas funções simples que visam aumentar a segurança, comodidade e conforto do proprietário.
Essa arquitetura acrescentou itens como o alerta sonoro de esquecimento de faróis acesos, limpador traseiro com acionamento automático na marcha ré, retrovisor elétrico com rebaixamento automático em manobras, entre outros.
Além disso, a iluminação do painel de instrumentos passou a ser feita por LEDs e itens de segurança, como os freios ABS e airbags duplos frontais, passaram a ser de série na versão mais cara, podendo ser colocados como opcionais na mais barata. Outra novidade marcante é o Eco Comfort, uma espécie de “consultor de economia”, que fornece dicas durante a direção, para deixar a viagem mais econômica.
O Gol G6 resolveu algumas falhas de projeto do G5 e seu visual foi bem aceito. Para muitos, é um dos modelos mais bonitos da história do compacto e, sendo um Gol, é fácil de negociar.
A nova arquitetura eletrônica trouxe novidades simples, que melhoraram bastante o convívio com o Gol. Pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença e, quando comparado ao G5, tais detalhes se mostram grandes pontos a favor do G6.
Embora tenha recebido menos novidades, o motor 1.6 ainda é o melhor para o Gol G6. Alia desempenho e economia de uma maneira que o 1.0, mesmo tendo melhorado, não consegue.
O Gol não agrada tanto às pessoas mais altas, por conta do espaço limitado para as pernas, principalmente se o motorista preferir uma posição mais elevada para dirigir. O sistema de ajuste de altura do assento, ao ser elevado, faz com que o banco avance muito para a frente, deixando ainda menos espaço para as pernas. Isso acontecia no G5 e não foi melhorado no G6.
A transmissão automatizada da VW apresentou as mesmas características ruins das caixas utilizadas pelos principais rivais. Seu funcionamento não é suave como o de um câmbio automático convencional e, para piorar, o desempenho e a economia de combustível são inferiores, quando comparados ao câmbio manual.
Outro ponto que desagradava no G5 e se manteve no Gol G6, é a falta de suavidade da suspensão em solos ruins. O sistema se comporta de maneira exemplar em asfalto liso, mas não absorve os defeitos da pista com eficiência e transmite tudo para a cabine, sem cerimônia.