O Toyota Corolla é um fenômeno mundial: além de ser o carro mais comprado de toda a história, é o modelo mais vendido em seu segmento no Brasil e consegue a proeza de manter uma média mensal maior do que a de todos os seus rivais, multiplicada por 2. Mas quais são os motivos de tanto sucesso? Neste artigo vamos abordar todos os detalhes do Toyota Corolla G12 e explicar o que faz com que ele seja tão bem aceito no mercado.
Assim você pode evitar problemas como batida integral, roubo e furto, passagem por leilão, débitos, restrições, Recall e muito mais. Tudo isso só pelo número da placa!
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A sobriedade sempre foi a marca registrada do design do Corolla e a nova geração manteve isso, além de acrescentar algo que foi muito bem aceito pelo público: a sofisticação.
Sem nenhuma semelhança com a geração anterior, o sedan ganhou ares de Lexus (uma submarca de luxo da Toyota) e até uma certa agressividade na dianteira.
A antiga grade entre os faróis foi substituída por um aplique horizontal preto, com dois filetes cromados menores, enquanto a grade inferior do para-choque cresceu em largura e altura, demonstrando uma clara inspiração na atual geração do Camry.
Os faróis vieram com projetores de função dupla em todas as versões (halógenos até a XEi, bi-LED nas Altis), o que permitiu que a Toyota fizesse peças menores, que deixaram o conjunto mais harmonioso e elegante.
O perfil do sedan ficou mais agradável aos olhos, com cantos ligeiramente arredondados, o que passa a sensação de fluidez e dinamismo. O friso cromado característico da versão Altis (mais cara), passou da parte inferior para a parte superior das janelas, acompanhando a curvatura do teto e fazendo o Toyota Corolla G12 parecer mais comprido.
Além disso, o novo sedan ganhou rodas de 16 e 17 polegadas, dependendo da versão. O acabamento das rodas varia de acordo com a configuração: 16” prateada na GLI, 17” grafite na XEi, 17” mesclando preto brilhante e diamantado nas Altis e Altis Hybrid e, por fim, 17” com preto brilhante e borda diamantada na GR-S (variante de visual esportivo).
O Corolla G12 mudou completamente no visual e na mecânica, de forma que não sobrou absolutamente nada do modelo antigo.
Para começar, a plataforma passou a ser a TNGA-C (já utilizada no Prius), o que facilitou a eletrificação do Corolla.
Para esse novo modelo, a Toyota desenvolveu um motor 2.0 aspirado Flex chamado “Dynamic Force” que, diferente da maioria, opera em ciclo Atkinson e funciona tanto com injeção direta quanto indireta.
O Dynamic Force rende até 177cv e 21,4kgfm, quando abastecido com etanol, e é controlado por uma transmissão automática chamada “Direct Shift”. Essa transmissão nada mais é do que uma caixa CVT com simulação de até dez marchas e um recurso incomum: uma primeira marcha, feita por engrenagem, para melhorar a saída do carro, quebrando a letargia típica dos CVTs.
Esse motor pode ser abastecido com gasolina e etanol e trabalha com outros dois motores elétricos de pequeno porte, sendo que um deles atua como alternador/gerador de energia para os sistemas do carro. Tudo é controlado por uma caixa “eCVT” chamada “Hybrid Transaxle”, cujas relações são feitas por engrenagens e não por polias, como em um CVT convencional. Com isso, os antigos motores 1.8 e 2.0 aspirados Flex do Corolla anterior, saíram de cena definitivamente.
Se a parte exterior e a mecânica do Corolla G12 mudaram por completo, o interior não poderia ficar de fora da renovação.
A cabine veio com um novo design geral, um novo mix de materiais e até com opções distintas de acabamento, de acordo com a versão escolhida. As saídas de ar horizontais passaram a ser decoradas por um friso prateado que percorre todo o painel, passando pela nova central multimídia com tela do tipo “flutuante” e um novo painel de instrumentos, cujo layout analógico dividiu opiniões.
A tela do computador de bordo, antes localizada no centro dos mostradores, passou para a direita, enquanto o velocímetro cresceu e foi para o meio do cluster. De modo geral, a cabine do Corolla trocou os frisos e detalhes “grosseiros” por elementos mais elegantes, garantindo a mesma sofisticação da parte exterior.
Além disso, foram aplicados revestimentos do tipo soft touch na parte superior do painel e nas portas, algo incomum na categoria. Esse revestimento pode ser todo preto ou em um tom bem fechado e pouco saturado de marrom mesclado com creme (exclusividade dos Altis Premium).
Um fator que não agradou tanto é que, apesar de ter mudado por completo, a Toyota manteve praticamente todas as medidas no habitáculo do Corolla G12, o que fez com que o espaço ficasse apenas suficiente, até mesmo no porta-malas (de 470 litros), que é igual ao da décima-primeira geração.
O novo Corolla deu um verdadeiro salto em questão de tecnologia e itens de série.
Embora as versões mais baratas não tenham apresentado grandes mudanças quando comparadas ao modelo anterior, as mais caras evoluíram e fizeram o típico comprador de Corolla esquecer do passado excessivamente elementar desse carro japonês. Sem opcionais, o Corolla mais completo de todos traz itens como:
A Toyota ainda se deu ao luxo de oferecer um pacote chamado Safety Sense, com tecnologias de condução semiautônoma, como piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa com correção ativa de direção, farol alto automático e frenagem autônoma de emergência.
A evolução do Corolla G12 foi clara e deu direito a itens raros na categoria, mas houve ausências inexplicáveis, para essa faixa de preço: as saídas traseiras de ar-condicionado, as portas USB para os passageiros traseiros e até mesmo os sensores de estacionamento.
O Corolla sempre foi um fenômeno de mercado e continua sendo, mesmo diante da febre dos SUVs. A boa fama do modelo faz com que ele seja fácil de comprar e ainda mais fácil de vender no mercado de usados. Sendo assim, é a escolha ideal para quem se preocupa com valor e facilidade de revenda.
A nova plataforma deixou o Corolla melhor do que nunca e com uma dinâmica de fazer inveja. A suspensão multilink na traseira melhorou o comportamento em curvas, além de absorver os defeitos da pista com bastante eficiência, o que deixou o sedan gostoso de dirigir e muito competente, o tempo todo.
Não importa se você anda sozinho(a), com um(a) cônjuge ou com a família, o Corolla atenderá às suas necessidades. Apesar de não sobrar espaço, o sedan é suficiente para uma família moderna e um bom companheiro para todo tipo de uso: levar os filhos para a escola, ir e voltar do trabalho ou viajar nas férias.
O novo motor 2.0 aspirado Flex do Corolla G12 é bom e muito melhor do que o antigo, além de ser suficiente para esse carro. O problema é que os seus principais concorrentes utilizam motores turbinados que são superiores em desempenho e economia de combustível, o que faz com que esse modelo do Corolla pareça defasado mesmo sendo novo. Então, quem prioriza desempenho, deve procurar outras opções.
É verdade que as versões mais caras evoluíram consideravelmente em equipamentos, mas as mais baratas continuam mal equipadas, principalmente se lembrarmos que os preços não param de subir.
Um XEi, intermediário, por exemplo, é encontrado por um valor médio de R$130 mil e não traz sequer sensores traseiros de estacionamento, algo presente em inúmeros carros mais baratos e que faz muita falta em uma carroceria de três volumes.
O Corolla sempre teve a fama de inquebrável e isso se dava pela mecânica simples. Acontece que a simplicidade ficou no passado: o novo 2.0 aspirado trabalha com dois sistemas diferentes de injeção de combustível, para compensar a falta de força típica de motores Atkinson.
Além disso, o 1.8 híbrido pode se tornar uma dor de cabeça no futuro, pois os custos de reposição de baterias no Brasil são proibitivos para a maioria dos consumidores. Diante de tais fatos, será que o novo Corolla manterá a fama dos mais velhos? Só o tempo
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