Conheça os principais pontos fortes e fracos do Toyota Corolla G11 e veja todos os detalhes desse modelo.
A décima-primeira geração global do Corolla foi lançada no Brasil no primeiro trimestre de 2014, já como ano/modelo 2015, trazendo um design totalmente novo e mais tecnologia embarcada. Além de evoluções mecânicas que melhoraram o convívio com o modelo e reafirmaram sua liderança na categoria dos sedans médios.
Com clara inspiração nos modelos da Lexus, que é a submarca de luxo da Toyota, o Corolla G11 veio com linhas bem mais agressivas e arrojadas do que as do seu antecessor que, para muitos, tem o visual pacato demais.
O design do Corolla G11 vendido no Brasil é o chamado “internacional”, que traz diferenças significativas na dianteira e na traseira em relação ao modelo vendido na América do Norte, que tem linhas mais contidas.
Os grandes faróis horizontais trazem máscara negra em todas as versões e são interligados pela grade dianteira, dotada de filetes cromados. O para-choque traz três aberturas na parte inferior e abriga os faróis de neblina nas pontas.
Na lateral, os três volumes são bem demarcados pelo caimento abrupto do teto e a linha de cintura cresce até a traseira que, por sua vez, traz lanternas horizontais unidas por uma régua cromada e com iluminação por LEDs, exceto na versão de entrada.
O Corolla G11 manteve a plataforma MC utilizada pelo G10, mas trouxe novidades mecânicas suficientes para renovar o fôlego do sedan japonês diante do consumidor brasileiro.
Os motores 1.8 e 2.0 Flex naturalmente aspirados foram mantidos, mas receberam atualizações como novos blocos e cabeçotes em alumínio e um sistema que eliminou o obsoleto tanquinho de partida a frio.
A grande novidade mecânica foi a transmissão continuamente variável (CVT) em substituição ao antigo câmbio automático de quatro marchas. A nova caixa conta com simulação de sete marchas e opções de trocas manuais na própria alavanca ou através de aletas (paddle-shifters) atrás do volante. Paralelamente, uma caixa manual de seis velocidades é oferecida na versão de entrada GLi.
Assim como o exterior, a cabine da décima-primeira geração do Corolla deu um salto qualitativo para entregar uma sensação maior de refinamento e modernidade. Antes dominado por tons claros, o interior renovado trouxe o preto em diversos lugares e o mesclou com acabamento em creme, detalhes cromados, prateados e em preto brilhante, para substituir os antigos apliques imitando madeira.
O desenho geral do interior também é novo, projetado para passar uma sensação de mais espaço interno. O novo volante traz mais comandos, inclusive para a tela multifuncional do novo painel de instrumentos. Falando em painel, ele foi horizontalizado e traz uma nova central multimídia, comandos do ar-condicionado renovados, iluminação interna em azul e branco para substituir a antiga alaranjada, entre outros.
O Corolla sempre deixou muito a desejar em termos de tecnologia embarcada, mas o G11 começou a mudar esse cenário para enfrentar melhor a concorrência modernizada. Apesar disso, ainda fica devendo em itens básicos de segurança para a categoria, como os estimados controles de tração e estabilidade, que só foram introduzidos no facelift de 2017 para o ano/modelo 2018.
O lado positivo é que, de modo geral, o Corolla G11 ficou mais equipado. A versão de entrada passou a contar com:
Já o Altis, mais caro da linha, trouxe inéditos faróis por projetor em LED para a luz baixa, banco do motorista com ajustes elétricos, chave presencial com partida por botão, entre outros.
O nome Corolla dispensa apresentações. Além de ser o carro mais vendido do mundo, é o sedan médio mais vendido do Brasil e sua fama é conhecida até por quem não entende muito de carro. É um modelo fácil de comprar e mais fácil ainda de vender.
Os sedans médios estão entre os carros mais confortáveis que qualquer pessoa pode comprar e o Corolla, voltado aos compradores mais maduros, leva isso a sério. De rodar silencioso e tranquilo, o japonês acomoda e leva seus ocupantes com paz e eficiência.
A mecânica simples e robusta é a principal “culpada” pela boa fama do Corolla. A troca de modelos não trouxe motores de última geração e, se por um lado, isso significa defasagem diante de rivais mais modernos, por outro representa confiabilidade e a tranquilidade de um motor já conhecido na praça.
É verdade que o Corolla G11 melhorou nesse aspecto, mas ainda faltam coisas muito básicas que a marca deixou de fora na versão pré-facelift. O pós-facelift corrigiu algumas dessas falhas, mas, infelizmente, guardou boa parte dos “mimos” tecnológicos exclusivamente para a versão topo-de-linha.
O Corolla é um carro bom de dirigir e até consegue ser esperto, mas não tem chance alguma contra os rivais turbinados de sua época. Quem prioriza desempenho dificilmente vai gostar desse modelo.
Dificilmente o seu Corolla apresentará problemas, mas prepare o bolso caso eles aconteçam. A manutenção desse carro não é das mais baratas, o que não é uma surpresa se lembrarmos do preço e da categoria a qual ele pertence. Os custos dos cuidados de qualquer carro são diretamente proporcionais ao seu preço e proposta no mercado e, com o Corolla, isso não é diferente.
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