Saiba tudo sobre o Toyota Corolla G10 e conheça os pontos fortes e fracos desse modelo.
A décima geração global do Toyota Corolla foi lançada no Brasil no primeiro semestre de 2008, já como ano/modelo 2009, e ficou marcada pela evolução que trouxe a diversos aspectos do sedan médio. Sem fazer grandes mudanças mecânicas, a montadora concentrou seus esforços no design externo e interno, além do pacote de itens que melhorou para deixar o modelo mais competitivo.
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As linhas do Corolla sempre tiveram um certo grau de proximidade com as do Camry e essa proximidade foi aumentando com o passar dos anos e o avanço das gerações. Enquanto o modelo da nona geração, popularmente conhecido entre os brasileiros como “Corolla Brad” (pela presença do ator Brad Pitt na propaganda do carro) apostava em linhas arredondadas e cantos/elementos suaves, o Corolla G10 mudou para linhas mais quadradas e maduras, que deram um ar de superioridade ao modelo.
Os faróis de refletor duplo continuaram horizontais, mas com cantos quadrados e maior sincronia com as linhas da grade central redesenhada e do novo para-choque com elementos menores na parte inferior. A traseira seguiu a mesma linha, com lanternas ligeiramente menores, de quinas mais quadradas, e um novo para-choque mais robusto, com linhas protuberantes e dois novos refletores tipo “olho-de-gato”. O perfil do sedan foi o que menos mudou, ganhando novos vincos na lataria e perdendo o friso central decorativo.
O Corolla de décima geração manteve a plataforma MC do anterior, assim como as opções de motores e transmissões. Ele pode ser encontrado com o mesmo motor 1.6 aspirado movido a gasolina usado na nona geração, mas que foi ofertado na décima apenas na versão XLi. Essa versão é dedicada ao público PCD que, inclusive, traz a mesma transmissão automática de quatro marchas do G9.
Além disso, há o conhecido motor 1.8 aspirado que, no Corolla G10, passou a ser Flex e pode ser encontrado com câmbio automático de quatro marchas ou manual de cinco marchas (nos modelos pré-facelift) ou seis marchas (nos pós-facelift, a partir de 2011). Por fim, ele estreou um novo 2.0 aspirado Flex que também trabalha com uma transmissão automática de quatro marchas e foi usado até a décima-primeira geração do sedan.
A maior revolução do Corolla G10 foi, sem sombra de dúvidas, o interior. A cabine de ar simplório e monótono do G9 deu lugar a elementos mais elegantes e com um aspecto mais requintado no G10, trazendo até mesmo revestimento na cor bege e apliques em plástico brilhante imitando madeira, o que deixou a parte interna do japonês parecida com a de carros premium.
O painel de instrumentos veio com um layout mais convencional, mas trouxe elementos mais modernos: quatro mostradores analógicos e duas pequenas telas para odômetro e funções de computador de bordo. As saídas de ar diminuíram e ficaram mais integradas ao conjunto, bem como o sistema de entretenimento e os controles do ar-condicionado digital de aspecto mais dinâmico. O volante também é de três raios e tem comandos de rádio.
Diante da concorrência cada vez mais acirrada, o Corolla precisou se mexer para manter as boas vendas e recebeu novidades interessantes, até mesmo sobre tecnologia, área que sempre foi um de seus maiores pontos fracos. Apesar de abrir mão de mimos, mesmo a versão de entrada já oferece uma lista razoável de itens que engloba:
Sobre as novidades, boa parte delas se concentra na versão Altis, a top de linha que substituiu a antiga SE-G e trouxe itens como:
O G10 foi, de longe, uma das gerações mais bem-sucedidas do Corolla no Brasil e ajudou o sedan a fazer a fama de “inquebrável”. É um carro bem aceito em qualquer negociação, seja com Pessoa Física ou Jurídica.
O Corolla sempre foi voltado a um público mais maduro, que prefere conforto ao invés de esportividade, e isso ele entrega de sobra. Suas acomodações foram pensadas não só para o motorista, como também para os demais ocupantes.
Mesmo não sendo a última palavra em luxo ou modernidade, as linhas tradicionais do Corolla G10 o fizeram envelhecer muito bem e, ao se deparar com exemplares bem cuidados, dificilmente dá para dizer que são carros com anos de uso.
O Corolla G10 não é um carro inseguro, mas comete um deslize que pouquíssimos rivais de sua época repetiram: não oferecer controles de tração e estabilidade. Combinados, esses dois podem salvar vidas e facilitar muito o dia a dia com o carro, mas o dono de um Corolla da décima geração não poderá ver essas melhoras na prática porque o modelo nunca recebeu tais itens, nem mesmo como opcionais.
A décima geração deu um bom salto nesse aspecto comparada ao modelo G9, mas o Corolla G10 ainda deixa a desejar diante dos rivais mais equipados quando o assunto é tecnologia embarcada. Além disso, boa parte das melhores novidades são exclusivas da versão Altis, enquanto as demais variantes não trazem nada além do básico para a categoria.
Equipado com uma transmissão automática de quatro marchas, o Corolla G10 não anda tão bem quanto poderia e nem economiza tanto quanto seria possível se utilizasse uma caixa mais moderna, com mais marchas. Ela pode até ser confiável, mas não permite que o potencial dos motores seja explorado.
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