Veja todos os detalhes do Jeep Renegade, bem como os seus principais pontos fortes e fracos.
O Jeep Renegade estreou no Brasil no primeiro semestre de 2015, para colocar a marca no badalado segmento dos SUVs compactos. Fabricado na planta do grupo Stellantis, em Goiana (PE), o utilitário foi lançado por aqui apenas um ano após a sua estreia no mercado estrangeiro e já vendeu mais de 350 mil unidades durante a sua trajetória em território nacional.
Consulte o histórico e saiba se ele tem batidas, passagem por leilão, histórico de roubo e furto, débitos, restrições, ou qualquer outro problema que possa comprometer a compra.
O principal chamariz do Renegade é, sem sombra de dúvidas, o design. A Jeep teve o cuidado de criar um carro com desenho único no segmento e que estivesse intimamente ligado ao seu passado e história. Além da clássica grade dianteira, composta por sete fendas, o Jeep Renegade traz inúmeras referências e “easter eggs”, tanto na parte exterior quanto na cabine. Essa é uma espécie de brincadeira sugerida pela montadora, para que proprietários e passageiros encontrem todos eles.
Os faróis arredondados podem ser por refletor bifocal ou projetor de ação dupla, nas versões mais caras, assim como o para-choque dianteiro, que traz um desenho específico para a motorização Flex e outro para a diesel (nos modelos pré-facelift).
Na lateral, o perfil quadrado do utilitário se replica nas caixas de roda, nas portas e na moldura das janelas. Por fim, a traseira traz lanternas quadradas, com um elemento estético clássico da marca ao centro e a placa localizada no centro da porção de aço da tampa do porta-malas.
O Renegade foi o primeiro produto brasileiro da Stellantis a utilizar a plataforma Small Wide 4×4 que, um ano depois, também passou a ser utilizada pelo novo Jeep Compass e o inédito Fiat Toro. Os Jeep Renegade mais baratos são equipados com uma evolução do conhecido motor 1.8 E.torQ Flex, com opção de câmbio manual de cinco marchas ou automático convencional, de seis marchas, e tração somente dianteira. Esse motor gera até 139 cv e 19,2 kgfm.
Já os mais caros, recebem um motor 2.0 turbodiesel da família Multijet, que é capaz de entregar até 170 cv e 35,7 kgfm, trabalhando unicamente com uma caixa automática de nove velocidades e sistema de tração integral completo, com opção de atuação sob demanda e tração reduzida. Essa é uma opção mecânica exclusiva do Jeep Renegade na categoria, representando um diferencial interessante para o modelo. No mais, a suspensão é independente e os freios são a disco nas quatro rodas, em todas as versões.
Mesmo se tratando de um modelo de entrada, a Jeep procurou elaborar uma cabine que mistura requinte e funcionalidade, ainda que em pequenas doses, para não ultrapassar os custos.
Diferentemente da maioria dos rivais, todo o corpo do painel do Jeep Renegade é em material emborrachado do tipo “soft touch”, que apresenta um visual mais nobre e também é mais agradável ao toque. No lado direito, acima do porta-luvas, há uma grande haste que se une ao difusor direito de ar, feita para o passageiro da frente poder se segurar, além da alça de teto.
O painel de instrumentos segue o layout tradicional de mostradores analógicos nas extremidades, com uma tela ao centro que, dependendo da versão, pode ser maior ou menor. As saídas centrais de ar são destacadas no topo do console central e ficam logo acima do sistema de entretenimento, que pode ser por rádio ou central multimídia. Mais abaixo ficam os comandos de ar-condicionado (de duas zonas nas versões mais caras) e, por fim, todo o acabamento dos bancos e parte das portas pode ser por tecido ou couro, inclusive com outras opções de cores, nas variantes mais caras.
O Renegade é, desde seu lançamento, um dos SUVs mais caros do segmento dos compactos, mas, boa parte disso, se deve ao nível de tecnologia embarcada no utilitário. A versão de entrada já conta com itens como ar-condicionado, trio elétrico (vidros, travas e retrovisores), rádio com conexão Bluetooth, faróis de neblina, rodas de liga-leve aro 16, volante com ajuste de altura e profundidade, controles eletrônicos de tração e estabilidade, piloto automático, entre outros.
Já as variantes mais caras são bem equipadas de série e trazem até alguns itens inexistentes nos rivais diretos. O Jeep Renegade mais caro de todos, na versão aventureira Trailhawk, traz:
O Jeep Renegade é o único SUV compacto do mercado a oferecer motor a diesel e tração integral. Além de ser um diferencial do carro, o conjunto é extremamente competente e entrega bons níveis de desempenho e economia de combustível, fazendo do Renegade um carro mais apto a ir aonde carros comuns teriam dificuldade.
Independentemente da versão, o Renegade é um carro bem equipado, e pode ficar ainda mais, com os pacotes opcionais. Com direito a teto solar panorâmico e seletor de modos de condução para diferentes terrenos, o pequeno Jeep é uma ótima compra para quem gosta de conteúdo.
Embora já seja um veterano no mercado, o Renegade ainda chama muita atenção devido ao seu estilo único que diz, logo de cara, se tratar de um Jeep. Para quem procura fugir da mesmice dos carros com a mesma identidade visual, ele é um prato cheio.
O Jeep Renegade é um carro muito pesado e o motor 1.8 Flex, apesar de ter passado por mudanças, não consegue dar conta dele com eficiência. Os Renegade Flex são famosos pelo alto consumo de combustível e o desempenho insatisfatório, para um carro dessa faixa de preço.
Embora seja um dos maiores SUVs compactos da categoria, o Renegade também é, ironicamente, um dos mais apertados. Seu porta-malas de 320 litros é digno de hatch e o espaço interno é mal aproveitado.
Manter um Renegade usado não é barato. Quem se preocupa com custos de manutenção preventiva/corretiva, deve evitar o modelo, especialmente se o carro tiver sinais de uso no fora-de-estrada, que costuma maltratar muito mais do que o normal.
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