Neste artigo vamos conhecer a trajetória do HR-V G2 no Brasil, além dos seus principais aspectos e versões.
Foi no primeiro semestre de 2015 que o Honda HR-V estreou no mercado brasileiro, se apresentando como uma inédita opção de SUV compacto da marca no país. Embora fosse um estranho em solo tupiniquim, a vida do modelo já tinha começado há bastante tempo: a primeira geração chegou em 1998 e se manteve bem longe das américas, sendo comercializada no Japão e no mercado europeu.
Muitos carros usados que são vendidos no Brasil têm algum problema em seu histórico como restrições, débitos, passagem por leilão, sinistros (batidas) e roubo e furto. Esses problemas podem diminuir o valor de mercado do veículo, além de impedir ou dificultar a transferência para o seu nome.
Por isso, antes de comprar, consulte!
O HR-V G2 é, para muitos, o SUV compacto mais bonito da categoria. Todo o design do japonês veio diretamente do conceito chamado Urban SUV, exibido em 2013, sendo que o modelo de produção recebeu poucas alterações em comparação ao conceito.
Isso resultou em um carro de linhas futuristas e harmoniosas, que ganhou ares de coupé graças ao perfil esguio, cujo teto apresenta um caimento suave até a extremidade da traseira, a fim de quebrar o perfil tradicional de utilitário “quadradão”.
As diferenças do conceito para o modelo de produção ficaram nos detalhes: os faróis inteiramente por LEDs do carro conceitual foram trocados por peças simples de foco monoparábola, interligados por uma peça em preto brilhante, com filetes cromados ao lado do emblema central.
Do mesmo modo, as lanternas foram simplificadas e mantiveram os LEDs apenas para luzes de posição e de freio, trazendo lâmpadas halógenas para os demais elementos (seta e ré).
Montado sobre a mesma plataforma do Fit e do City, o HR-V é um SUV que entrega bom espaço interno e porta-malas satisfatório, mas não traz revoluções no conjunto mecânico.
Esse modelo chegou ao mercado unicamente equipado com motor 1.8 aspirado Flex, capaz de gerar até 140 cv e 17,4 kgfm, sempre associado a uma caixa automática do tipo CVT. Havia, na primeira fase do modelo, a opção de transmissão manual de seis marchas, que era exclusividade da versão LX, a mais barata da gama.
O HR-V G2 também manteve a suspensão traseira por eixo de torção (algo comum no segmento), mas incorporou um sistema de freios a disco nas quatro rodas, algo inexistente tanto no Fit quanto no City.
Outro elemento que o diferenciou dos seus irmãos de plataforma foi o motor 1.5 turbo, introduzido na segunda fase do HR-V. Esse motor é o mesmo utilizado no Civic e CR-V e gera saudáveis 173 cv e 22,4 kgfm, mas só pode ser abastecido com gasolina.
A cabine do HR-V G2 é uma das melhores da categoria, com relação ao acabamento.
Isso porque o SUV é um dos poucos a revestir as portas com materiais mais nobres do que o plástico: tecido nas versões mais baratas e couro nas mais caras, acompanhando o acabamento dos bancos. O couro também está presente em partes do painel e nas laterais do console central, que é do tipo “flutuante”, mesclando com o acabamento central em preto brilhante.
O painel de instrumentos conta com três mostradores: o conta-giros à esquerda, o velocímetro maior ao centro e a tela do computador de bordo à direita, conjugada com os marcadores de temperatura do líquido de arrefecimento e de combustível.
O volante, a central multimídia e os controles do ar-condicionado são os mesmos dos modelos mais baratos da marca, mas o HR-V se destaca pelo que oferece e por algumas soluções únicas, como as três saídas de ar horizontais dedicadas ao passageiro. Além disso, o SUV conta com o prático sistema ULT de assentos modulares.
Esse é o tópico no qual o HR-V G2 mais divide opiniões. Isso porque, ao mesmo tempo que trouxe equipamentos raros na categoria, deixou itens básicos fora da sua lista de atributos de série.
Como ponto forte, todas as versões vieram com:
Já o top de linha veio com ar-condicionado digital, bancos de couro, retrovisor com ajustes elétricos, central multimídia com porta HDMI, entre outros itens.
O problema é que, na fabricação do HR-V, a Honda deixou itens elementares de fora, tais como sensores de estacionamento, faróis de dupla parábola e luzes diurnas, mesmo nas versões mais caras.
Isso começou a melhorar no final da primeira fase do modelo, com a chegada da nova versão de topo Touring, e teve continuidade na segunda fase, em que a Honda aproveitou o facelift para deixar o HR-V com um nível de equipamentos mais condizente com a sua categoria e preço.
O HR-V G2 chama atenção e faz boa vista por onde passa, o que faz dele uma boa compra para quem não gosta de passar despercebido.
Assim como outros modelos, o HR-V conta com a ajuda da boa reputação da Honda na hora da negociação. O modelo costuma ser bem aceito nas lojas e é uma ótima moeda de troca.
Apesar de fazer parte do time dos compactos, o HR-V G2 é um dos mais espaçosos da categoria, o que agrada a todos. Além disso, o SUV é o único a contar com o sistema de bancos modulares, que permite o total rebatimento dos bancos traseiros para acomodar cargas altas.
O HR-V G2 não é um carro ruim de andar. O motor 1.8 dá conta do recado e, dependendo do uso, consegue ser econômico. O problema é que ele não se equipara aos motores turbinados dos principais concorrentes, o que coloca o aspirado desse modelo em desvantagem diante dos rivais.
O mesmo mal que afetou os carros da Honda por anos, não poupou o HR-V. Com exceção das versões mais atuais, os primeiros modelos não apresentam um custo X benefício interessante quando se trata de equipamentos de série, deixando de fora itens que deveriam estar presentes em um carro dessa faixa de preço.
Outro problema que afeta apenas os primeiros anos/modelo é a suspensão do HR-V. Além de ser dura, ela transmite todos os defeitos do asfalto para os ocupantes. Problemas que foram solucionados pela Honda no sistema do modelo facelift.
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