Conheça todos os detalhes do Honda Fit G2, bem como os pontos fortes e fracos desse modelo.
A segunda geração do Honda Fit estreou no mercado brasileiro no segundo semestre de 2008, já como ano/modelo 2009, e foi uma evolução quase completa do compacto japonês. Apesar da arquitetura geral ter se mantido, o modelo passou por mudanças importantes que o deixaram mais arrojado, equipado, seguro e eficiente.
Assim você poderá saber se ele tem algum problema como batidas, roubo/furto, débitos e restrições, o que vai te ajudar a garantir a melhor compra, evitando golpes e fraudes.
O Honda Fit G2 veio com o mesmo estilo monovolume, mas passou por alterações suficientes para deixar o seu design geral mais atraente e dinâmico. Com linhas mais angulosas, quinas mais pronunciadas e detalhes mais marcantes, o Fit G2 evoluiu sem perder a identidade e caiu nas graças do público.
A dianteira manteve o formato triangular dos faróis monoparábola, mas o estilo ficou mais agressivo, com ângulos mais fechados. O para-choque ficou mais encorpado e faz quase uma linha reta do capô até o teto, melhorando o perfil aerodinâmico. Na traseira, as lanternas trapezoidais são menores e deixam o desenho mais harmonioso.
Montado sobre a plataforma GSC, assim como seu antecessor, o Honda Fit G2 também manteve os motores 1.4 e 1.5, mas com atualizações interessantes que os deixaram mais fortes e econômicos. A principal delas é o comando eletrônico variável de válvulas, o famoso i-VTEC, que rendeu um pouco de potência e torque extra para ambos os propulsores.
Enquanto o 1.4 passou a gerar até 101 cv e 13 Kgfm, o 1.5 passou a entregar 115 cv e 14,8 Kgfm. Mas vale lembrar que ambos são aspirados Flex e que esses números são obtidos com etanol.
Outra mudança significativa do Honda Fit G2 em relação ao G1 foi a transmissão automática. A Honda substituiu a antiga transmissão CVT por uma automática convencional de cinco marchas, além da opção manual padrão, que também possui cinco marchas.
A cabine do Fit G2 seguiu o mesmo estilo de mudanças aplicado no exterior, apresentando um design mais evolutivo do que revolucionário. De modo geral, a marca manteve a disposição da maioria dos comandos e instrumentos, mas trouxe novos materiais, apliques, volante e bancos, além de mais espaço interno e algumas características inéditas dos novos equipamentos.
O entre eixos cresceu e chegou aos 2,50 m, assim como o porta-malas que passou a abrigar até 384 litros de bagagem. Além do sistema ULT de bancos modulares, os assentos traseiros passaram a ser bipartidos.
No mais, a Honda trouxe um novo volante com comandos de piloto automático e entretenimento, novas molduras para o console central, comandos de ar reposicionados e materiais de melhor aspecto.
No ato do lançamento, o Honda Fit G2 foi tratado pela Honda como “New Fit” em alusão ao “New Civic”, a oitava geração do sedan que havia sido lançada há poucos anos e que revolucionou o modelo. A ideia do marketing era passar para o público a mesma sensação que o então New Civic passou, principalmente do ponto de vista tecnológico.
De fato, o Fit de segunda geração melhorou consideravelmente em relação ao anterior e recebeu itens inéditos na versão mais equipada como ar-condicionado digital e, complementando o câmbio automático, o sistema de trocas manuais por aletas no volante (paddle-shifters). O acelerador passou a ser drive-by-wire (eletrônico, sem cabos) e o modelo ganhou reforços estruturais nas laterais, aumentando a segurança.
O Fit G2 manteve a boa reputação do modelo no mercado de usados, continuando como uma ótima moeda de troca e um carro facílimo de ser comercializado.
A segunda geração trouxe equipamentos inéditos e deixou o Fit ligeiramente mais sofisticado, tornando-se uma opção de compra para quem gosta de carros mais recheados.
Cuidar de um Honda Fit G2 não é tão barato quanto comprá-lo, mas o dono só precisará se preocupar com isso se der azar de pegar uma unidade malcuidada. Esse modelo tem a mesma reputação de robustez comum a todos os Honda.
Embora a troca de geração tenha trazido boas novidades, ela não corrigiu alguns antigos defeitos como a rigidez e altura da suspensão. Assim como seu antecessor, o Honda Fit G2 é um carro que raspa com facilidade em lombadas e valetas e, além disso, sua suspensão não lida bem com os defeitos da pista.
O interior do Fit G2 melhorou de maneira geral em relação ao G1, mas ainda não entrega o mínimo requinte que o típico cliente Honda espera.
A fama de “inquebráveis” que os carros japoneses possuem no Brasil produz um efeito colateral ao qual poucas pessoas se atentam: muitos proprietários se deixam levar por esse ideal e simplesmente ignoram as manutenções básicas que todo carro precisa.
Caso compre um Fit G2, a primeira atitude a ser tomada sob indicação nossa é uma revisão geral para se certificar de que o carro passou pelos devidos cuidados, a fim de não colocar uma bomba relógio em sua garagem, pronta para explodir seu orçamento.
Fiat Punto
Peugeot 207