Saiba quais são os principais detalhes do Honda Civic G9 e os principais pontos fortes e fracos desse modelo.
A nona geração do Honda Civic estreou no Brasil no final de 2011, com a difícil missão de atualizar o estilo marcante do modelo anterior, conhecido até os dias de hoje como “New Civic” pelo público.
Embora seja montado sobre a mesma plataforma de seu antecessor, o Civic G9 conta com 95% de componentes inteiramente novos e, de modo geral, conseguiu se atualizar sem perder muito do estilo inovador introduzido pelo G8.
Muitos carros usados têm restrições, débitos, batidas, passagem por leilão, entre outras situações que diminuem o seu valor de mercado.
Então consulte o histórico completo para evitar problemas!
O desenho do Civic G9 é uma clara evolução/releitura do G8. Muitos dos elementos do antigo modelo, como os faróis horizontais afilados de quinas quadradas e a grade dianteira, mesclando detalhe cromado e colmeia em preto fosco, foram mantidos.
Os faróis continuaram com foco duplo, mas passaram a trazer um projetor halógeno para a luz baixa em todas as versões, além do para-choque dianteiro com três porções inferiores, o acabamento por colmeia em preto fosco e os faróis de neblina nas extremidades.
As alterações mais marcantes se concentram nas laterais e na traseira. As portas e janelas de aspecto limpo com poucos vincos e elementos discretos deram lugar a peças com detalhes pronunciados e mais “músculos”, que conferiram certa agressividade ao sedan.
Do mesmo modo, a traseira trocou as lanternas horizontais que invadem o porta-malas por grupos óticos concentrados fora da tampa, para-choque mais volumoso e dois refletores que atuam como luz traseira de neblina, localizados dos dois lados da placa.
O Civic de nona geração chegou ao mercado com uma opção de motor e duas de transmissão:
O primeiro é um 1.8 aspirado Flex, de quatro cilindros, que gera até 140 cv e 17,7 kgfm de picos de potência e torque, respectivamente, e pode trabalhar com transmissão manual ou automática, ambas de cinco marchas. Esse é o mesmo conjunto utilizado na geração anterior, mas com mudanças significativas em diversos aspectos, para melhorar o comportamento do Civic tanto em desempenho quanto em economia.
Não demorou muito para a Honda atualizar as opções visando aumentar a competitividade do sedan diante dos rivais: um novo motor 2.0 passou a ser oferecido (também Flex), bem como uma nova transmissão manual de seis marchas. A transmissão automática continuou sendo de cinco velocidades.
Por padrão, todas as versões traziam itens raros para a categoria na época como suspensão dianteira e traseira do tipo independente e freios a disco nas quatro rodas.
Assim como no exterior, o interior do Civic G9 foi concebido como uma clara evolução da cabine do modelo anterior e não uma revolução.
O elogiado painel dividido em dois andares ganhou novidades e ficou mais informativo, além de contar com uma nova tela para o computador de bordo na porção superior, ao lado do velocímetro e do indicador de direção econômica.
O volante do G8 foi substituído por uma peça com o mesmo estilo triangular de três raios, mas com novo desenho e acabamento, além de mais controles.
O estilo de painel voltado ao motorista permaneceu no G9, bem como a disposição geral dos elementos, difusores verticais de ar-condicionado (para o motorista) e iluminação dos instrumentos mesclando azul e branco.
Já os bancos ganharam um novo revestimento, mais claro, combinando com o painel e forros das portas, além de um novo desenho ligeiramente diferente.
Por fim, as versões mais caras vieram com uma nova central multimídia enquanto as mais baratas mantiveram o rádio 2DIN.
O Civic G9 ganhou novidades interessantes no quesito tecnologia e se destacou positivamente diante dos rivais.
Oferecido inicialmente em três versões sem pacotes opcionais, todas traziam: ar-condicionado digital com função Auto, um novo sistema ECON, acionado por botão, que deixa a condução mais econômica, câmera de ré e o inédito i-MID, um computador de bordo multifuncional que exibe avisos importantes sobre o carro, além de permitir configurações e personalizações de diferentes parâmetros.
Já o Civic mais caro de todos trazia:
O Civic sempre foi um carro muito bem-visto e aceito no mercado de usados, o que faz dele uma ótima moeda de troca. É um carro fácil de comprar e fácil de vender.
A tendência da Honda ao conservadorismo faz com que seus carros sejam tranquilos de se manter, o que não é diferente no Civic.
A boa lista de itens de série do Civic G9 faz dele uma opção interessante para quem gosta de carros mais “recheados”.
A Honda aplicou o sistema ECON ao Civic, buscando melhorar o rendimento do sedan, mas não deu muito certo. Economia de combustível não é o forte do G9.
Diferente de seu arqui-inimigo Corolla, o Civic tem uma pegada mais esportiva e isso se traduz em uma direção mais dura e direta, causando desconforto quando o asfalto não está 100%.
Embora a câmera de ré ajude, o Civic é um carro comprido e a falta de sensores de estacionamento é sentida, especialmente nos momentos de manobra. Não é à toa que inúmeros proprietários de Civic instalam esse equipamento em lojas de acessórios.
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