Saiba tudo sobre o Honda Civic G8 e veja o histórico de versões desse modelo.
A oitava geração do Honda Civic estreou no Brasil no primeiro semestre de 2006 e não é exagero dizer que esse modelo impactou o mercado, tamanha a mudança de estilo que sofreu em comparação aos seus antecessores. Chamado até hoje de “New Civic” pelos fãs, ele é, para muitos, a melhor geração desse carro.
Todos os carros usados e seminovos podem ter algum problema no histórico como batidas, passagem por leilão, histórico de roubo e furto, débitos, restrições e muito mais.
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O Civic sempre teve um forte apelo com o público mais jovem, mas isso está mais relacionado à mecânica e às possibilidades de customização/preparação do que ao design em si.
Embora não fosse alvo de críticas negativas, o estilo do sedan também não chegava a “arrancar suspiros”, além de fazê-lo ser constantemente equiparado ao Corolla, seu arqui-inimigo. Para mudar isso, a Honda projetou um carro tão diferente, que até mesmo a diretoria da marca demorou para aprovar o projeto, com medo da desaprovação dos clientes.
Os faróis horizontais ficaram mais estreitos do que nunca e deixaram o japonês com cara de “mau”, sendo conectados por um acabamento cromado, que ostenta o logo da Honda ao centro.
O novo para-choque dianteiro é mais projetado para frente e traz uma única abertura ao centro, que abriga os faróis de neblina.
De perfil, o Civic G8 ganhou mais vincos e uma linha que percorre toda a lateral, de uma ponta a outra, mantendo a leve curvatura da coluna C, que deixa o design mais aerodinâmico.
Já na parte traseira, as lanternas continuam invadindo o porta-malas, mas ficaram mais finas e o desenho, no geral, ficou mais limpo.
O então Novo Civic era, de fato, inteiramente novo: conjunto mecânico, plataforma, tudo mudou!
Para começar, o antigo motor 1.7 deu lugar a um 1.8 aspirado de quatro cilindros, que gera até 140 cv e 17,7 kgfm e foi lançado apenas a gasolina, mas não demorou para se tornar Flex. Esse motor utiliza corrente de comando, diferente do anterior, que utilizava correia dentada, e pode trabalhar com transmissão manual ou automática, ambas de cinco velocidades. A tração é dianteira em todos os casos.
A nova plataforma deixou o Civic G8 ligeiramente maior do que o G7, crescendo em comprimento, largura e entre-eixos, mas perdendo poucos milímetros em altura total.
O peso, entretanto, aumentou em 85 kg e o sedan sofreu uma redução considerável de porta-malas, caindo de 402 para 340 litros.
A suspensão independente nas quatro rodas foi mantida e, graças às bitolas mais largas, o comportamento dinâmico do carro ficou bem melhor. E os freios são a disco nas quatro rodas.
Por dentro, o Civic G8 mudou com o mesmo radicalismo observado no exterior. Além das novas tecnologias e dos itens que o modelo nunca teve no Brasil, o interior do “New Civic” ganhou sofisticação, com novos revestimentos, nova paleta de cores e um desenho inteiramente novo. Passando a sensação de ter subido de categoria.
De todas as novidades, a que mais chamou atenção foi o painel de instrumentos. Ele foi dividido em dois andares, trazendo o velocímetro digital com marcadores de temperatura e combustível na parte de cima. Enquanto isso, outro mostrador, mais baixo e próximo do volante, atua como conta-giros e agrega as diversas luzes indicadoras dos sistemas e avisos do carro.
O console central passou a ser orientado para o motorista e, dependendo da versão, abriga os controles do inédito ar-condicionado digital.
Já o volante ganhou comandos de piloto automático e entretenimento, além de um sistema de trocas manual por aletas na parte traseira, que foi uma inovação para o segmento naquele tempo.
Por fim, além dos novos brancos, a cabine veio com um acabamento em dois tons e iluminação mesclando azul e branco.
A tecnologia era considerada um ponto fraco do Honda Civic, mas isso mudou na oitava geração e permanece até hoje.
Mesmo não estando entre os mais equipados e tecnológicos da categoria, O Civic G8 se destaca diante dos concorrentes por duas características simples: não oferece pacotes opcionais e, desde a versão mais barata, traz uma lista satisfatória de equipamentos.
Esse modelo foi lançado em duas versões e, a mais barata, traz itens como:
Já a mais cara acrescenta:
Para ambas há uma chave especial para manobristas, que não permite o acesso ao porta-malas.
O Civic G8 é o sedan certo para quem gosta de dirigir. Além da suspensão independente nas quatro rodas, o acerto mais duro do carro o deixa bastante afiado nas curvas e sob controle o tempo inteiro.
O “New Civic” é, para muitos, a melhor versão de todos os tempos. O modelo é bem cotado até hoje e objeto de desejo de muitos, o que faz dele um carro fácil de comercializar.
Para quem gosta de esportividade, a Honda chegou a oferecer uma versão especialmente preparada, denominada Si, que foi um alento em meio a um mercado cada vez mais carente desse tipo de carro.
O porta-malas do Civic G8 é pequeno a ponto de se nivelar com o de alguns hatches. É muito menor do que o dos seus rivais diretos e consegue ser bem menor até que o do Honda City, que é um sedan compacto.
Embora seja ótima para quem gosta de dirigir, a suspensão mais dura do Civic sofre quando o asfalto não está 100%. Ela não filtra tanto as imperfeições do asfalto, o que torna a condução cansativa e desconfortável.
O Civic G8 tem a fama de inquebrável, comum a todos os carros da Honda. Entretanto, caso o proprietário precise realizar alguma manutenção, não encontrará valores muito acessíveis de peças e mão de obra.
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