Saiba tudo sobre o Chevrolet S10 G3 e conheça os principais pontos fortes e fracos desse modelo.
A terceira geração não-oficial e segunda brasileira do S10 foi apresentada ao mercado brasileiro logo no primeiro bimestre de 2012 e foi um marco por vários motivos. Além de estar em linha sem alterações significativas até hoje, ela nasceu como uma derivação sul-americana da segunda geração do Chevrolet Colorado. Isso fez o S10 evoluir em diversos aspectos diante da geração anterior: porte, mecânica, tecnologia embarcada, design e muito mais.
Então consulte o histórico completo e evite golpes e problemas!
Para entender a trajetória visual do Chevrolet S10 G3, é preciso passar pela história original da picape, iniciada fora do Brasil. O primeiro S10 de todos nasceu em 1982, como uma variante da segunda geração do Isuzu Faster, uma picape de porte compacto. Na segunda geração apresentada em 1993 na América do Norte, a picape cresceu para enfrentar as concorrentes da época, adotando um porte que era meio-termo entre as compactas e as médias. Essa foi a nossa primeira S10, apresentada em 1995 para o mercado brasileiro.
A partir daí, “nosso” S10 atravessou os anos e chegou até a receber um facelift, mas manteve o porte de sempre. Enquanto isso, as outras variantes pelo mundo foram saindo de linha e, com isso, a Chevrolet ficou sem um substituto competitivo para fazer o S10 trocar de geração. A solução veio no primeiro trimestre de 2011, quando a marca lançou o Colorado Concept, um conceito previsto para atualizar o Colorado de produção (comercializado em outros países), que acabou servindo de nova geração para o S10 brasileiro.
Montado sobre a base GMT 31XX, o Chevrolet S10 G3 manteve a construção de carroceria sobre chassi tradicional e chegou ao mercado com duas opções de motores. O primeiro é o conhecido 2.4 FlexPower atualizado para gerar mais força e um novo 2.8 CTDI, turbodiesel, sendo ambos equipados com transmissão manual de cinco marchas com opção de transmissão automática de seis marchas para o diesel que, além disso, também pode receber tração integral seletiva (4WD).
O 2.4 Flex gera até 147 cv e 24,1 Kgfm com etanol, enquanto o 2.8 turbodiesel produz até 180 cv e 47,9 Kgfm. Não demorou para que o 2.4 saísse de linha em detrimento do novo 2.5 da família Ecotec, também Flex, capaz de gerar até 206 cv e 27,3 Kgfm controlados por uma transmissão manual de seis marchas e tração sempre traseira. O 2.8 também recebeu novidades, passando a gerar até 200 cv e 51 Kgfm, para se nivelar aos rivais mais potentes. A transmissão automática de seis marchas foi mantida e a manual de cinco foi trocada por uma de seis.
A cabine do Chevrolet S10 G3 mudou radicalmente, de modo a fazer o consumidor esquecer completamente o modelo anterior. Não sobrou absolutamente nada dos antecessores e, além disso, o habitáculo ficou mais tecnológico, com novidades inéditas oriundas da troca de geração.
O antigo volante simples de quatro raios deu lugar a uma peça multifuncional de três raios, mais sofisticada, enquanto o painel de instrumentos seguiu o estilo da peça apresentada no Camaro da época. No console central, há uma central multimídia MyLink e comandos de ar-condicionado que, dependendo da versão, podem ser por display digital.
O S10 de terceira geração chegou em uma extensa lista de versões envolvendo carrocerias de cabine simples ou dupla, tração traseira ou integral seletiva, câmbio manual ou automático, entre outros. A configuração mais barata já conta com ar-condicionado, direção hidráulica, volante com ajuste de altura, computador de bordo, freios ABS, entre outros.
Já as versões mais caras, podem vir bem mais equipadas e trazer até mesmo itens inéditos no S10:
A reputação do S10 o precede. O modelo atual manteve os predicados que consagraram a picape ao longo dos mais de 20 anos de mercado brasileiro, sendo a robustez mecânica um dos principais deles.
Com um dos motores a diesel mais fortes do mercado, o Chevrolet S10 G3 anda com excelência e não deixa a desejar, seja qual for a situação.
O ganho de porte da nova geração melhorou consideravelmente o espaço interno, tornando a picape apta a ser o carro da família.
O acabamento interno não é prioridade em um veículo desse tipo e é um ponto fraco das picapes em geral, mas o do S10 dá a impressão de ser pior que o dos rivais. O visual interno da picape é extremamente simples, algo que não pega bem em um veículo que pode passar dos R$ 280 mil.
Esse é outro ponto fraco das picapes, de modo geral, mas que aparenta ser pior no S10. O modelo é um dos menos equipados da categoria, sendo que as primeiras versões dessa geração abriam mão de itens triviais de segurança presentes em carros bem mais baratos.
É verdade que o 2.5 Ecotec é bem melhor que o antigo 2.4 FlexPower, mas ainda não é o bastante para a picape. Quem deseja vivenciar a experiência do S10 da melhor maneira precisa partir para o 2.8 turbodiesel, pois o motor Flex não consegue aliar economia de combustível e desempenho satisfatório.
Volkswagen Amarok
Nissan Frontier
Toyota Hilux
Mitsubishi L200 Triton