Neste artigo vamos conhecer os detalhes do Onix G2, bem como seus pontos fortes e fracos e o histórico de versões desse modelo até agora.
A segunda geração do Chevrolet Onix foi apresentada ao mercado brasileiro no final de 2019, já como ano/modelo 2020. Fruto da joint-venture asiática SAIC-GM, o projeto do novo Onix foi desenvolvido na China e marcou uma verdadeira revolução para o compacto, pois ele evoluiu em todos os aspectos e passou a ser um modelo global, diferente do anterior desenvolvido no Brasil e comercializado apenas na América do Sul.
Muitas pessoas acham que os carros seminovos, por terem pouco tempo de uso, não apresentam problemas após a compra. Mas a verdade é que esses veículos podem ter débitos, restrições e gravame, que são fatores que dificultam a transferência do veículo para o seu nome.
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O projeto do Onix G2 deixou claro que a fabricante quer mudar a imagem do modelo, o que pode ser percebido ao analisar o design externo da nova geração.
Pensado para ser global, as linhas do novo Onix ficaram mais harmoniosas e sofisticadas, sem perder a atual identidade da marca e, por fim, sem trazer qualquer semelhança com o antecessor direto.
A dianteira traz uma grande “boca” central que unificou as grades do para-choque e do capô, ladeada por faróis mais retos que trazem projetor halógeno nas versões mais caras. Uma novidade bem-vinda é o sistema de luzes diurnas (DRL), mas apenas nas variantes mais caras.
O perfil do compacto evoluiu com para-lamas mais “musculosos” e o quadro das portas todo em preto fosco, além de um friso cromado na base da janela das versões top.
Por fim, a traseira ganhou um novo para-choque com elementos refletivos verticais e uma porção maior da metade inferior em plástico preto fosco, além das novas lanternas que podem receber luzes de freio e posição em LED.
O Onix G2 é montado sobre a nova plataforma GEM, sigla para Global Emerging Markets (Mercados Emergentes Globais).
Ele pode ser comprado com duas opções de motor e duas de transmissão: ambos são 1.0 Flex de três cilindros, mas um é aspirado e utilizado nas versões mais baratas, enquanto o outro, turbinado, equipa as mais caras. As transmissões são sempre de seis marchas, mas uma é manual e a outra é automática convencional.
O motor aspirado gera até 82 cv e 10,6 kgfm com etanol, o que garante um 0 a 100 km/h em 13,3 segundos e velocidade máxima de 167 km/h. Já o turbinado gera até 116 cv e 16,8 kgfm em giro bem mais baixo, o que melhora o comportamento do compacto de modo geral e garante números melhores de performance: 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e máxima de 187 km/h.
Por padrão, a suspensão é por eixo de torção na traseira em todas as versões e os freios são a disco nas rodas dianteiras, com tambor nas traseiras.
A evolução que ocorreu na troca de gerações do Onix também pode ser percebida no interior, embora em um grau um pouco menor.
As linhas gerais não mudaram tanto, mas sim a oferta de equipamentos e tipo de acabamento, além da disposição de determinados elementos. Um bom exemplo é o sistema multimídia que saiu do centro do painel para o topo do console central, adotando o estilo de “tela flutuante” que está na moda entre os fabricantes.
Com isso, as saídas de ar (que permaneceram horizontais) desceram e se aproximaram dos comandos de ar-condicionado que, nas versões mais caras, é digital com função automática.
O painel de instrumentos deixou de ser semi digital e trouxe um layout tradicional: dois grandes mostradores analógicos são complementados por uma pequena tela ao centro que serve como computador de bordo.
Além disso, nas versões mais caras, o Onix oferece acabamento interno em tons contrastantes nos detalhes do painel e dos apoios de braço nas portas, algo raro na categoria e que ajuda a conferir sofisticação ao conjunto geral.
A tecnologia era um tópico polêmico para o Onix, mas a nova geração deixou isso no passado. Com o slogan “Menos Nunca Mais”, a Chevrolet aplicou um pacote satisfatório de itens de série, desde a versão de entrada.
O Onix G2 mais barato de todos já vem com:
Já o Onix mais equipado de todos traz uma lista de equipamentos bastante recheada, inclusive com direito a itens raros ou inexistentes na categoria. Dentre eles destacamos:
Há até uma versão de apelo esportivo, denominada RS, com visual exclusivo para se diferenciar dos demais.
Não importa a versão, o Onix G2 é muito bem equipado e custa o mesmo ou até menos do que a maioria dos rivais diretos que, muitas vezes, não tem o mesmo nível de equipamentos a bordo.
O novo Onix repetiu o sucesso do antecessor e atingiu o posto de carro mais vendido do Brasil e só não se manteve por conta das sucessivas interrupções de produção da GM. O que mostra que ele é um carro bem aceito no mercado e uma ótima moeda de troca.
Combinar motorização turbo, boa lista de equipamentos e projeto moderno com preço na média ou abaixo dos rivais é algo do qual somente o Onix pode se gabar. O modelo se tornou um dos melhores em custo X benefício da categoria.
O Onix G2 chegou com uma série de problemas em todos os aspectos do carro, da mecânica à parte eletrônica. O modelo ficou famoso por casos de vazamento de combustível, falhas elétricas, quebra de motor e até mesmo incêndios que resultaram em perda total.
A GM nunca oficializou recalls para corrigir tais falhas, mas fez as chamadas “campanhas de melhoramento contínuo”.
Ponto fraco comum em carros dessa categoria, o novo Onix parece ser ligeiramente pior do que os rivais. Além da profusão de plástico, as peças utilizadas são frágeis e a cabine é ruidosa.
Além do tanque de combustível ter perdido 10 litros em relação ao modelo anterior, a Chevrolet precisou refazer a programação do motor para acabar com os casos de quebra do bloco, o que o fez perder potência/torque e aumentar o consumo.
Além disso, a filial brasileira não utilizou a injeção direta do modelo chinês, o que também afetou o rendimento do compacto.
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