Conheça os detalhes do Chevrolet Cruze G2: o que mudou, quais as novas tecnologias incorporadas, histórico de versões e muito mais.
A segunda geração do Chevrolet Cruze chegou no mercado brasileiro no final do primeiro semestre de 2016, já como ano/modelo 2017. Importado da Argentina, o sedan médio mudou por completo e melhorou em todos os aspectos que serão abordados neste artigo.
Veículos usados podem ser batidos, roubados, de leilão, ter restrições, débitos, gravame, Recall, entre outros problemas que diminuem o seu valor de mercado e dificultam a transferência.
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Visando elevar o padrão e passar a sensação de carro premium, o Cruze G2 veio com linhas mais fluidas e elegantes, ao invés das quinas vivas e elementos mais simples do primeiro modelo.
A grande abertura central dividida em duas partes no para-choque dianteiro foi mantida, mas com mais ângulos e mais detalhes cromados, inclusive nos novos faróis de neblina, que passaram a ser por projetores.
Do mesmo modo, os faróis ficaram mais afilados e refinados: o antigo refletor monoparábola deu lugar a um conjunto com dois refletores separados ou, dependendo da versão, um projetor bi-halógeno com guia de LEDs para luzes diurnas e de posição.
Na lateral, o Cruze G2 ganhou ares de coupé graças ao caimento suave do teto até a extremidade da traseira que, por sua vez, manteve as lanternas horizontais invadindo o porta-malas, mas com um novo formato e elementos óticos reorganizados.
A evolução mais notável do Cruze se encontra no conjunto motriz: o antigo 1.8 aspirado deu lugar a um 1.4 turbinado, também da família Ecotec, capaz de gerar até 153 cv e 24,5 kgfm, quando abastecido com etanol.
Além dos números serem melhores que os do 1.8, o maior torque chega em um regime de rotações bem menor e, para completar, o Cruze G2 ficou aproximadamente 100kg mais leve do que o seu antecessor, o que melhorou tanto o desempenho quanto a economia de combustível.
Montado sobre uma nova plataforma D2XX, o Cruze da segunda geração melhorou o peso, mas não mudou muito mais do que isso. As medidas sofreram alterações de poucos centímetros, além da Chevrolet ter mantido características como os freios a disco nas quatro rodas e a suspensão traseira por eixo de torção.
O tanque de combustível foi de 60 para 52 litros e o porta-malas também diminuiu, passando de 450 para 440 litros.
As mudanças no interior do Cruze G2 foram mais discretas do que na parte exterior. A Chevrolet não mexeu nas disposições dos comandos, botões e equipamentos de modo geral, mas mudou o design dos elementos e a escolha de materiais e frisos.
Há mais detalhes cromados na cabine, novos difusores de ar horizontais nas extremidades do painel (substituindo os antigos de formato circular) e os verticais no centro, margeando a tela maior da nova central multimídia, que permitiu que alguns botões fossem removidos.
A Chevrolet manteve as porções no painel e nas portas que, dependendo da versão, recebem um material de cor diferente do restante da cabine, que também é aplicada nos assentos.
O volante manteve o layout de três raios, mas com botões de aspecto mais sofisticado, assim como o painel de instrumentos que mudou os grafismos e veio com uma tela maior para o computador de bordo, além de mais completa e com melhor aspecto.
A Chevrolet sempre se espelhou nos concorrentes japoneses com relação à tecnologia embarcada: o Cruze da primeira geração é bastante conservador, oferecendo apenas o básico para a categoria.
Mas a nova geração mudou isso e colocou o sedan em um outro patamar, inclusive oferecendo itens que não existiam nos concorrentes e entregando um bom pacote de equipamentos de série, desde a versão de entrada.
Das três configurações disponíveis no lançamento, o Cruze mais barato já vinha com pelo menos:
Já o mais equipado agregava airbags de cortina, monitoramento de pontos cegos, alerta de colisão frontal, assistente de permanência em faixa, assistente de estacionamento automático, farol alto automático, entre outros itens.
O motor 1.4 turbo aliado ao câmbio automático de seis marchas faz um ótimo casamento e deixa o Cruze muito fácil de dirigir, além de gastar menos combustível do que o modelo antigo.
O Cruze sempre foi um carro bem equipado e só melhorou com o tempo. Quem gosta de fartura de itens de série tem, no Cruze, uma compra praticamente certa.
O Cruze G2 chega a custar menos do que os rivais e entrega um desempenho semelhante, quando não superior, além de um nível de equipamentos que alguns rivais mais caros ficam devendo, e muito.
Embora seja bem equipado, o Cruze G2 apresenta algumas características difíceis de compreender. Nos primeiros anos/modelo, o sistema start-stop é “indesligável”, o que obriga seus donos a conviverem com o liga-e-desliga constante do carro. Além disso, embora o farol alto seja automático, a Chevrolet nunca introduziu um sistema de luzes mais sofisticado por xenon ou LED.
A cabine do Cruze melhorou em alguns aspectos, mas o acabamento continuou sendo um ponto fraco. Não são poucos os proprietários que se queixam da falta de qualidade na cabine e da presença de barulhos internos.
O futuro do Cruze não promete ser dos melhores. O modelo já se despediu de praticamente todos os mercados onde era comercializado, seguindo em linha apenas na América do Sul. Embora a GM afirme que ele não sairá de linha por aqui, o segmento dos sedans médios segue encolhendo e o Cruze está muito longe de ser um best-seller, o que pode fazer a marca repensar os seus planos.
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